Não importa o nível de experiência ou a quantidade de recursos disponíveis: todos os investidores que anseiam pelo sucesso precisam aumentar seus conhecimentos e sua familiaridade com os conceitos relacionados ao mercado financeiro. Por isso, é muito importante entender o que é a volatilidade e como ela funciona.
Trata-se de um termo bastante recorrente para quem atua com ativos e ações, notadamente os que contam com maiores riscos e cuja compreensão adequada pode ser a diferença entre ter êxito nas aplicações ou experimentar tremendos prejuízos. Quer aprender mais sobre o assunto? Então, continue sua leitura e aproveite este conhecimento!
Afinal, o que é volatilidade?
De uma forma resumida, podemos dizer que o conceito de volatilidade está relacionado com a medição das variações que um ativo apresenta. Na prática, um produto volátil é aquele que tem maior facilidade em oscilar de preço. Naturalmente, isso quer dizer que quem investir nele terá mais riscos de ganhar ou perder dinheiro, dependendo da situação.
No mercado financeiro, quando um analista afirma que determinada ação tem alta volatilidade, isso indica que seu valor tende a ter mais movimentações. A grande questão é saber se, no momento, ela será positiva ou negativa, o que pode demandar muita análise técnica, análise fundamentalista e feeling para identificar sua próxima tendência.
Como funciona?
Você já deve ter visto que o mercado financeiro avalia a remuneração diária dos ativos e os resultados vêm em forma de uma porcentagem que representa a oscilação da aplicação. Isso é muito importante para que os investidores compreendam o comportamento do produto e o cenário como um todo, ganhando mais embasamento para suas decisões.
Nesse contexto, a volatilidade surge para esclarecer que algumas opções são mais expostas do que outras, algo que é menos verificado, por exemplo, na renda fixa e muito mais perceptível no mercado futuro, em fundos alavancados e ações. Para os menos experientes, a diversificação da carteira acaba sendo um bom caminho, diminuindo os riscos e as perdas em potencial.
O que quer dizer se um mercado é volátil?
Embora o conceito de volatilidade esteja diretamente ligado às ações, ele também está relacionado com o mercado, que pode ser chamado volátil em determinadas situações. Isso ocorre quando existe um cenário no qual há uma grande instabilidade de preços, que pode, mais uma vez, ser para o alto ou para baixo.
Usualmente, isso ocorre por conta de anúncios do poder público, grandes crises, readequações de taxas de juros, e assim por diante. São conjunturas nos quais os valores dos ativos não se mantêm estáveis, mudando de patamar em períodos curtos. Isso pode proporcionar grandes oportunidades ou tremendos prejuízos para o investidor menos atento.
Investimentos mais voláteis rendem mais?
Como dissemos, a volatilidade está diretamente relacionada à variação de preços de um ativo no mercado financeiro. No entanto, essa premissa pode levar a conclusões que não são necessariamente verdadeiras, como a de que investimentos voláteis rendem mais. Na realidade, as mudanças de valor podem ser tanto positivas quanto negativas.
A performance do produto e sua rentabilidade vão depender de uma série de fatores, e, infelizmente, não existe uma regra única. Por isso, é sempre importante aumentar os conhecimentos sobre o setor e aprender a analisar não apenas o produto, mas, também, outras variáveis, como o cenário econômico e político da época.
Quais são os tipos nos investimentos?
Agora que você já aprendeu um pouco mais sobre o conceito de volatilidade, podemos aprofundar um pouco mais no assunto, mostrando que existem tipos diferentes. A cambial, por exemplo, está relacionada às movimentações ocorridas nas taxas de câmbio, sobretudo pelo dólar, mas vale ressaltar que ela influencia diretamente quase todos os produtos.
Temos também a volatilidade implícita, que tenta calcular a previsão de oscilação de preços de um ativo mais para frente, a partir de informações ou de derivativos. Já a chamada volatilidade real é obtida pelas cotações dos ativos subjacentes no mercado futuro, representando as variações ocorridas nos preços dos títulos e transformando-se na volatilidade histórica.
A volatilidade histórica, por sua vez, consiste no desvio-padrão anualizado e é útil para definir os níveis de vendas e compras no mercado de ações, determinando os principais alvos e a hora dos stops. Como é amplamente conhecida e disponibilizada para os investidores, é essencial usá-la como referência de expectativas.
Quais são os ativos com maior volatilidade?
Se você chegou até aqui, você já está sabendo bem sobre o conceito de volatilidade. No entanto, é possível que ainda esteja em dúvida quanto aos ativos mais voláteis, embora já tenhamos citado alguns anteriormente. Entre os principais, não podemos deixar de citar as ações, que variam muito conforme a oferta e a demanda.
Os fundos imobiliários são outro produto que está fazendo sucesso recentemente, mas também que pode contar com oscilações nada desprezíveis, dependendo da situação econômica e de alguns outros fatores. O mesmo vale para o mercado futuro e o câmbio, pois moedas estrangeiras, como o dólar, sofrem grandes movimentos em curtos períodos.
Como utilizar a favor do seu bolso?
Pouco adianta aprender bastante sobre volatilidade se você não souber como usar isso a favor do seu bolso. O primeiro passo para isso é aumentar os seus conhecimentos, uma vez que os produtos voláteis, naturalmente, também tendem a ser mais arriscados, até por entregar maiores rentabilidades quando se valorizam.
Os mais experientes e arrojados podem fazer isso em transações de Day Trade, mas elas só são recomendáveis para quem está muito familiarizado com o segmento. A grande pedida é estabelecer o seu limite e ter uma carteira variada, abrindo espaço aos poucos para operações mais arriscadas e/ou aproveitando janelas de oportunidade.
Pronto! Agora você já sabe o que é volatilidade e viu que ela pode ser um conceito muito importante na hora de direcionar os seus investimentos!