Corretagem é uma taxa cobrada para realização de uma operação de compra e venda de valores mobiliários ou imobiliários.
Se você já vendeu um imóvel ou já é um investidor, deve estar acostumado com o termo. Ao vender uma casa, por exemplo, por meio de uma imobiliária, é comum pagar um percentual do valor ao corretor responsável pela negociação.
No caso de investimentos, a taxa de corretagem é cobrada pela corretora de valores, instituição pela qual você faz suas transações de compra e venda de papéis na Bolsa de Valores.
Como você deve imaginar, esse custo impacta na rentabilidade de seus investimentos, já que é um valor que deve ser considerado na hora de calcular e prever o retorno financeiro dos ativos escolhidos.
Você também deve lembrar da taxa na hora de prever seus lucros para declaração do Imposto de Renda.
Quer saber mais sobre o assunto? Continue conosco neste artigo!
O que é?
Corretagem é uma taxa que as corretoras costumam cobrar ao realizar operações financeiras em nome de uma pessoa física ou jurídica na Bolsa de Valores.
Neste artigo, daremos mais ênfase às corretagens que influenciam seus investimentos.
No entanto, a título de conhecimento, queremos esclarecer o conceito das duas principais corretagens existentes no mercado: a corretagem imobiliária e a corretagem de valores mobiliários.
Corretagem imobiliária
Comprar um vender um imóvel é uma decisão importante. Trata-se de valores altos e exige um orçamento que irá impactar o planejamento financeiro familiar.
Além do valor do imóvel em si, e das taxas cobradas para transferência e registro, é comum que o vendedor do imóvel dedique parte do montante recebido para o corretor, profissional responsável pela venda, ou para a corretora de imóveis, instituição em nome da qual o corretor trabalha.
A taxa de corretagem não é a mesma coisa que a comissão, que também pode ser paga, dependendo da negociação entre corretora e profissional, ou vendedor do imóvel e corretor.
Apesar de ser um valor que sai do dinheiro recebido pelo vendedor, ou seja, não é adicionado ao preço final do imóvel (geralmente), é o comprador quem paga pela taxa. No Brasil, ela gira em torno de 5 a 6% sobre o valor da venda.
Dessa forma, ao comprar um imóvel em planta, por exemplo, e desistir do contrato após um determinado período, mesmo que o vendedor não cobre multas pelo distrato, o valor devolvido jamais será totalmente integral: a taxa de corretagem será deduzida do montante.
Corretagem de valores mobiliários
A corretagem de valores mobiliários é cobrada pelas corretoras de investimentos sobre as transações de compra e venda na Bolsa.
Diferentemente da corretagem imobiliária, que costuma ter um percentual fixo e conhecido pelo mercado, a taxa de corretagem de valores mobiliários pode variar conforme os termos da corretora.
Há, por isso, diversas ofertas de “taxa zero”, que visam atrair e fidelizar clientes.
Nestes casos, a corretora pode oferecer a gratuidade sobre alguns tipos de investimentos, ganhando em outros, quando o investidor já tiver ampliando sua carteira de produtos financeiros.
Quais os tipos mais conhecidos?
Ainda que as taxas de corretagem dependam da estratégia e variem de corretora para corretora, há dois tipos principais de pagamento: a taxa fixa e a taxa variável.
É comum, ainda, deparar-se com a taxa mista, que mescla um pouco de cada um dos tipos mencionados anteriormente. Entenda a diferença.
Taxa de Corretagem fixa
No modelo de corretagem fixa, a corretora estipula um valor fixo a ser cobrado, independendo do valor da ordem, sendo sempre o mesmo.
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Corretagem variável
A corretagem variável, como o nome sugere, varia de acordo com o volume negociado. No mesmo caso anterior, por exemplo, você pode ser cobrado 10% sobre cada ordem efetuada.
Se você executou um total de 10 ordens, com corretagem fixa de R$1 por ordem, o seu custo total de corretagem será de R$10. Agora, vamos supor que você operou um volume de R$100 e a corretora cobra 10% sobre o volume operado, o seu custo total também será de R$10.
É essencial que você saiba pesquisar para escolher as melhores taxas de acordo com os investimentos que deseja negociar, saiba como são as taxas aplicadas pelo modalmais clicando aqui.
Importante, mesmo, é você sempre levar em consideração se:
- A taxa de corretagem cobrada é justa, considerando os serviços prestados pela corretora;
- O tipo de corretagem utilizado na cobrança é o ideal para o modelo e volume de transações realizadas por você;
- Se a rentabilidade dos investimentos, descontada a taxa de corretagem, continua atrativa.
Planos de corretagem
Diferentemente da corretagem imobiliária, que possui um valor sobre uma transação pontual, a corretagem de valores mobiliários tende a ser recorrente.
Isso porque o investidor cria o hábito de realizar aportes ou movimentações financeiras diárias (nos casos de day trade) ou mensais, por exemplo.
Por isso, é comum encontrar corretoras que oferecem planos de corretagem . São como “pacotes”, que determinam um valor fixo mensal de taxa em troca de um volume definido de transações.
Nesses planos, também, são inseridos outras funcionalidades ou serviços como plataformas ou assessoria de investimentos.
Como ela pode ser cobrada?
A taxa de corretagem é cobrada de forma fixa, variável ou mista. Os percentuais e valores variam de acordo com cada corretora, já que depende da estrutura, dos serviços oferecidos e da estratégia comercial de cada uma.
O modelo mais utilizado é a fixa para ordens enviadas via plataforma, e quando depende da execução de uma mesa de operações ou assessor, a variável.
No modalmais a corretagem dos planos é fixa, e independe do volume da sua ordem. Para operações executadas via mesa de operações, é cobrado uma corretagem de acordo com o volume da operação. Quer saber mais sobre nossos planos? Clique aqui.
Principais corretoras e bancos
Como já mencionamos, muitas corretoras trabalham com o argumento de taxa zero de corretagem, visando atrair novos clientes.
Essa manobra pode, porém, servir para esconder outras cobranças superiores às praticadas, confundindo o investidor.
É o que acontece, muitas vezes, dos bancos tradicionais, oferecerem produtos financeiros menos interessantes para o cliente, mas que rendem mais valor à própria instituição.
Listamos, abaixo, as taxas cobradas pelas principais corretoras do país.
Lembre-se de também considerar outras características e qualidades da empresa, como idoneidade, atendimento, comunicação, softwares de inteligência de dados, além do próprio home broker, que pode ser um desafio na hora de investir sozinho na bolsa de valores.
Como pode influenciar nos rendimentos?
A corretagem é uma taxa cobrada sobre as transações realizadas. Por isso, você deve considerar esse valor como custo da operação – deduzindo isso do lucro obtido.
Assim, você pode avaliar se a previsão de rentabilidade de um certo produto financeiro é realmente interessante ou não.
Para quem opera day trade, especialmente, é fundamental considerar todos os custos das operações, já que este modelo costuma ter mais deduções diretas na hora de receber os valores obtidos com as transações.
A taxa de corretagem faz parte, também, do cálculo na hora de declarar o lucro com os investimentos no Imposto de Renda. Se você esquecer de abater esse custo, poderá pagar IR sobre um valor maior do que você realmente ganhou com aquele investimento.
Na hora de escolher uma corretora de valores mobiliários, avalie a taxa de corretagem, bem como outras taxas, como custódia e TED, por exemplo.
Não esqueça, porém, de avaliar outras características que podem ajudá-lo a tomar as melhores decisões, como apoio técnico da equipe, sistemas atualizados e funcionais, entre outros.
A corretagem é uma taxa cobrada pelas corretoras de valores mobiliários como forma de remuneração pelos serviços e estruturas disponíveis.
É um valor que deve ser considerado na hora de avaliar um investimento, bem como pode ajudar a decidir a melhor instituição para abrir uma conta.
O modalmais é o banco digital do investidor. Com planos de corretagem zero, oferece o melhor custo x benefício para seus investimentos.
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