Stalking Horse é um termo que tem sido amplamente utilizado no mundo dos negócios, especialmente em situações de aquisição e fusão de empresas. O termo, que em português significa “cavalo de caça”, é usado para descrever uma estratégia em que uma empresa utiliza uma outra empresa como fachada para uma aquisição ou fusão, evitando assim despertar o interesse de concorrentes ou outros investidores.

Nos próximos parágrafos, discutiremos mais a fundo o conceito de Stalking Horse, sua utilização em casos de aquisição e fusão de empresas, bem como suas vantagens, riscos, principais diferenças e porque é tão importante conhecer.

Se você é um empreendedor ou investidor, não deixe de ler este artigo para entender melhor como essa estratégia pode ser utilizada em seu benefício.

O que é stalking horse?

O termo “Stalking Horse” é utilizado em diversos contextos, mas em geral se refere a uma estratégia que envolve o uso de uma pessoa ou objeto para ocultar ou disfarçar algo que está por trás dele. Na política, por exemplo, um candidato pode ser utilizado como um Stalking Horse para outro, ou seja, para testar o terreno antes de uma eleição.

No mundo dos negócios, a estratégia do Stalking Horse é frequentemente usada em leilões ou licitações para empresas que desejam adquirir uma empresa ou um ativo. Nessa situação, a empresa interessada utiliza um terceiro, que apresenta uma oferta que não é necessariamente a mais alta, mas é alta o suficiente para garantir a entrada no leilão. 

A ideia é que o terceiro, o Stalking Horse, faça a oferta inicial para dar início ao leilão e, em seguida, a empresa interessada possa apresentar uma oferta mais alta e efetivamente adquirir o ativo.

Como funciona?

O funcionamento do Stalking Horse envolve o uso de uma pessoa ou objeto como um disfarce para ocultar algo que está por trás dele. Na prática, em uma negociação empresarial, a empresa interessada em adquirir um ativo pode utilizar um terceiro para fazer uma oferta inicial, geralmente abaixo do valor esperado, para dar início ao leilão ou licitação.

Com isso, a empresa interessada pode observar a reação dos demais interessados ​​e, se necessário, apresentar uma oferta mais alta para garantir a aquisição do ativo desejado. Essa técnica é especialmente útil em leilões ou licitações em que os concorrentes não são conhecidos, permitindo que a empresa interessada possa testar o terreno sem revelar sua real intenção de compra. 

Em resumo, o Stalking Horse é uma estratégia que permite à empresa interessada adquirir um ativo por um preço mais baixo do que se tivesse que fazer uma oferta inicial mais alta desde o início da negociação.

Como identificar e evitar?

Para evitar ser vítima de uma estratégia de Stalking Horse em uma negociação de aquisição ou fusão, as empresas precisam estar atentas a certos sinais que podem indicar que um investidor está usando essa tática.

Uma das principais dicas é estar atento ao comportamento do investidor interessado em adquirir a empresa, especialmente se ele estiver tentando se manter em segundo plano durante todo o processo.

Outra maneira de identificá-la é prestar atenção em como ele conduz a negociação. Por exemplo, se ele está evitando fazer lances públicos para a empresa, pode ser uma indicação de que ele está usando uma empresa de fachada para adquirir a empresa.

Além disso, uma empresa pode investigar a opinião e o histórico do investidor para verificar se ele já usou essa estratégia antes em outros negócios. Ao atentar para esses sinais, o negócio pode estar mais preparado para lidar com a situação e evitar ser usado como um Stalking Horse.

Quais são as principais diferenças?

Embora existam várias estratégias para aquisições e fusões de empresas, o Stalking Horse difere significativamente do leilão e do processo competitivo de negociação. Enquanto o leilão é uma estratégia em que vários negócios competem entre si, fazendo lances públicos, o processo competitivo de negociação é um processo mais controlado, em que as empresas podem fazer ofertas privadas.

Já o Stalking Horse é uma estratégia que visa manter a transação em sigilo e ganhar uma vantagem competitiva na negociação, sem necessariamente envolver outras empresas competindo pelo mesmo ativo. Em vez disso, um investidor planejado faz uma oferta inicial não vinculante e, se for aceita, passa a negociar diretamente com o negócio alvo. 

Essa abordagem pode ser mais adequada em situações em que o alvo da empresa é altamente desejável e há uma forte competição por parte de outros investidores. No entanto, o Stalking Horse também pode ser visto como uma abordagem de alto risco, pois o investidor pode acabar sendo usado como uma fachada de empresa e perder a oportunidade de adquirir a empresa alvo.

Quais os riscos?

Assim como em qualquer estratégia de aquisição e fusão de empresas, o Stalking Horse também envolve riscos. Um dos principais riscos é que o investidor que está usando essa tática pode acabar sendo usado como uma fachada de empresa, ou seja, alguém que está sendo usado para aumentar o preço do negócio alvo para outro investidor.

Além disso, o uso do Stalking Horse também pode prejudicar a credibilidade da empresa, pois pode gerar desconfiança por parte de outros investidores e do mercado em geral. Outro risco é que a negociação pode se tornar muito complexa, especialmente se houver outros investidores na empresa alvo. 

Se a negociação não for conduzida de forma adequada, pode levar a uma incerteza na aquisição ou fusão, o que pode ter consequências para as empresas envolvidas. Por isso, é importante que as empresas estejam cientes dos riscos envolvidos no uso do Stalking Horse e tomem as medidas adotadas para mitigá-los.

Por que é importante conhecer?

É importante conhecer o Stalking Horse porque é uma estratégia que pode ser usada em aquisições e fusões de empresas. Conhecer essa tática pode ajudar as empresas a tomar decisões mais térmicas ao avaliar possíveis ofertas de aquisição ou fusão. Além disso, a estratégia do Stalking Horse pode ser utilizada por investidores interessados ​​em adquirir empresas. 

Esses investidores podem usar essa tática para ganhar uma vantagem competitiva e evitar o leilão ou processo competitivo de negociação. Portanto, conhecer o Stalking Horse pode ser útil para negócios que desejam se proteger contra possíveis ofertas de aquisição ou fusão, bem como para investidores que desejam adquirir empresas de maneira mais eficiente.

Em conclusão, o Stalking Horse é uma estratégia que pode ser utilizada em aquisições e fusões de empresas para ganhar uma vantagem competitiva em relação a outros investidores interessados. Embora essa tática possa envolver riscos e ser complexa de ser conduzida, é importante que os negócios estejam cientes dessa estratégia. Dessa forma, as empresas podem tomar decisões mais difíceis ao avaliar possíveis ofertas de aquisição ou fusão, bem como se proteger contra possíveis investidores que utilizam essa estratégia.

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