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Risco fiscal: como ele impacta os seus investimentos?

Quando um governo não consegue cumprir com seu planejamento financeiro, acaba sendo gerado o chamado risco fiscal. Trata-se de uma situação que traz como consequência o aumento da dívida pública, ou seja, inúmeras obrigações fiscais deixam de ser cumpridas. Dessa maneira, ocorre uma queda na credibilidade, afastando investidores tanto daqui quanto do exterior.

De olho em sua conscientização, elaboramos este post com informações imperdíveis sobre o assunto, todas focadas na garantia de investimentos consistentes e com retornos garantidos. Confira!

O que é o risco fiscal?

O risco fiscal é um problema que atinge grande parte dos municípios, estados e também o governo federal. Isso porque a maioria dos administradores públicos gastam mais do que arrecadam.

Assim, a receita acaba não sendo o suficiente para cobrir todos os gastos, gerando um déficit público e necessidade de empréstimos ou venda de imóveis.

No entanto, o risco fiscal é um indicador para o mercado, sendo uma espécie de bússola para os investidores, ou seja, quanto maior for, menores serão as aplicações em determinada cidade, estado ou no país como um todo.

Afinal, países que têm um alto risco fiscal oferecem cenários pouco promissores para novos negócios, tendo em vista que as possibilidades de perdas financeiras são bem evidentes.

No quesito risco fiscal, há os econômicos, relacionados às perdas de receita do governo e os específicos que estão ligados com o custo gerado por desastres naturais.

Por que é um problema na economia brasileira?

A economia brasileira sempre sofre reviravoltas ao longo dos anos. Seja por conta do aumento da inflação, do desemprego, da taxa de juros e também da queda na renda do trabalhador.

Outro fator preponderante que influencia no risco fiscal está ligado com as oscilações no valor do dólar em relação ao real.

Com isso, o governo geralmente precisa adotar medidas para não deixar a economia “ir ladeira abaixo”. Entre elas, está o aumento na taxa Selic, o que torna o crédito mais caro.

Há ainda decisões políticas que acabam afetando o orçamento, como verbas para determinadas bancadas no Congresso ou direcionadas para programas sociais, sem falar no déficit da Previdência Social.

Dessa maneira, o setor privado também é afetado, trazendo sérias consequências ao faturamento e também na cadeia produtiva.

Outra situação muito comum é quando o governo não consegue cumprir com o pagamento da dívida pública, causando o chamado calote, o que acaba fazendo com que a bolha do endividamento aumente.

Um problema de grandes proporções no Brasil

Para termos uma ideia da gigantesca problemática da dívida bruta do setor público brasileiro, saiba que ela superou os 90% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas do país. Isso equivale a R$ 6,53 trilhões, de acordo com informações do Banco Central.

Esse indicador é muito utilizado nas comparações internacionais de endividamento, englobando as contas do governo federal, estados, municípios e empresas estatais.

Inclusive, estimativas do Ministério da Economia demonstram que a dívida pública pode ultrapassar a casa dos 100,8% do PIB até 2026.

Trata-se de um cenário bem crítico e que foi agravado pela guerra entre Rússia e Ucrânia, pandemia e todos os abalos ocasionados pelo aumento no custo de vida da população.

Inclusive, grande parte dessa dívida aumentou em razão das medidas que foram adotadas para conter o aumento nos casos de coronavírus, situação que fez aumentar os gastos públicos.

Eles somaram mais de R$ 587,5 bilhões, com estímulos fiscais na ordem de 8% do PIB, o dobro da média em comparação aos países emergentes.

Além desses gastos, o país já contava com um elevado patamar de endividamento, principalmente por ser conhecido mundialmente como um grande gastador.

Como o risco fiscal pode afetar os investimentos?

Diante das incertezas em relação à economia brasileira, o mercado financeiro acaba tendo inúmeras indefinições no momento de traçar planejamentos, pois o sentimento de insegurança é latente.

Afinal, a possibilidade de calotes acaba influenciando na negociação de empréstimos e financiamentos, o que acaba influenciando na saída do capital estrangeiro do país.

Portanto, como a crise financeira sempre está presente na economia brasileira, principalmente após os reflexos da pandemia da Covid-19, o risco fiscal acaba sendo um grande inimigo dos investimentos.

Sem uma sinalização transparente sobre a estabilização econômica e também referente à dívida pública, acaba ocorrendo uma desconfiança nos mercados, situação que traz inúmeras consequências.

Entre elas, podemos citar as oscilações no câmbio, na curva dos juros, retorno da inflação e instabilidade econômica em todos os setores da sociedade.

Como é possível se proteger do risco fiscal?

Sabendo-se que o problema é bem evidente no Brasil, os investidores precisam adotar determinadas medidas para se protegerem de possíveis perdas financeiras. Veja algumas atitudes que ajudam a evitar contratempos em seus investimentos.

ANALISE A SITUAÇÃO ECONÔMICA DO PAÍS

Manter-se atualizado em relação às notícias sobre o mercado financeiro é fundamental. Observe o cenário e também a situação econômica do país, sempre com projeções futuras.

Muitas vezes, contar com a avaliação de analistas de bancos de investimentos contribui imensamente para você se sair bem-sucedido em suas empreitadas econômicas.

Analise ainda a reação dos investidores estrangeiros no país, pois eles têm uma parcela considerável no capital investido por aqui. Caso façam retiradas, impactos negativos são sentidos na economia a curto prazo.

OBSERVE OS CICLOS DA TAXA DE JUROS

Como a taxa de juros sempre tem oscilações no Brasil, nada melhor do que sempre ficar atento a esse ciclo.

Como o Brasil possui uma das maiores taxas de juros do mundo, vale a pena acompanhar as reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom).

Portanto, ficar atento às notícias é fundamental em vários momentos para você se proteger do risco fiscal.

AVALIE OS RISCOS DOS INVESTIMENTOS

Avaliar os riscos dos investimentos é essencial para obter segurança em seus negócios. Por isso, observe as opções com cautela. E não descarte a avaliação de profissionais do setor financeiro, como de um banco de investimentos.

Qual melhor investimento em determinado mês? A resposta poderá ser bem mais assertiva se contar com a opinião de quem atua no setor.

Além de avaliar as alternativas, tenha consciência do seu perfil de risco e mantenha os objetivos sempre a curto, médio e longo prazo.


DIVERSIFIQUE O PORTFÓLIO

A diversificação do portfólio de investimentos contribui na proteção contra riscos. A dica é fazer aportes em vários produtos, ativos e classes de investimento.

Dessa maneira, você poderá criar uma estratégia com foco na melhor performance de cada produto, independentemente do momento, sempre equilibrando os impactos de acordo com cada performance.

Assim, você pode optar pelo Tesouro Nacional, ações, títulos, fundos, CDI, financiamentos coletivos, entre outros.

BUSQUE UMA ASSESSORIA DE INVESTIMENTOS

Sempre é importante contar com uma assessoria de um banco de investimentos para você se sair bem nas aplicações financeiras.

Como os profissionais estão estudando constantemente as oscilações no mercado financeiro, eles podem destinar as melhores orientações para você acertar no investimento.

Além disso, é possível obter um acompanhamento dos seus investimentos, sempre com dicas valiosas que contribuem com retornos sobre o investimento (ROI).

Para isso, busque instituições que tenham credibilidade no mercado e profissionais altamente capacitados.

Dessa forma, certamente as suas aplicações estarão sempre sendo bem assessoradas, com as melhores dicas, todas alicerçadas nas principais tendências do mercado financeiro.

Afinal, com a atual incerteza existente no Brasil, nada melhor do que atitudes corretas no que diz respeito ao dinheiro e também aos patrimônios.

O que esperar do risco fiscal?

Infelizmente, o risco fiscal é uma realidade que continuará por muitos anos no Brasil. Isso porque existe uma grande preocupação sobre o cumprimento ou não do teto dos gastos orçados pelo governo.

Muitas vezes, os administradores públicos utilizam recursos de várias fontes para custear programas sociais, o que inclui a chamada pedalada fiscal.

Como o dólar tem oscilado constantemente, sem falar nos impactos por conta da guerra entre Rússia e Ucrânia, tudo indica que o risco fiscal aumentará para os próximos anos.

Por isso, nada melhor do que você sempre escolher investimentos seguros e que tenham respaldo de profissionais da área econômica.

Dessa maneira, certamente você não terá surpresas indigestas pela frente, sempre mantendo as contas no azul e, claro, com foco na valorização do que foi aplicado.

Portanto, tenha sempre em mente o pressuposto de que tudo o que for investido precisa voltar ao seu bolso, analisando todas as possibilidades para evitar perdas financeiras.

Assim, certamente haverá uma garantia a mais para fazer o seu dinheiro render. Fique sempre atento às oscilações do dólar e analise as melhores ações, sempre se mantendo atualizado em relação ao noticiário.

Isso porque uma reviravolta na política interna de alguma empresa pode fazer os títulos caírem abruptamente. Portanto, manter a cautela em evidência sempre é uma excelente recomendação.

Outra orientação fundamental é analisar se o retorno terá capacidade de cobrir o índice da inflação, sendo um aspecto importantíssimo para você obter sucesso em suas aplicações.

No mais, mesmo com a existência do risco fiscal, busque sem a diversificação e nunca dispense uma assessoria especializada. Assim, certamente seus retornos sempre trarão boas notícias e novas motivações.

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