O setor de tecnologia na Bolsa de Valores brasileira, ao contrário do que algumas pessoas possam acreditar, está bem representado por grandes empresas desse segmento extremamente amplo e crescente em todo o mundo.
As ações delas surgem como uma excelente forma de diversificar o seu capital para fracionar os riscos e experimentar a rentabilidade oriunda do resultado de empresas desse segmento.
Pensando nisso, resolvemos elaborar este material. Nele, mostraremos tudo o que você precisa saber sobre o setor de tecnologia e as empresas do segmento que negociam as suas ações na Bolsa de Valores. Confira!
O setor de tecnologia na Bolsa de Valores
Como dissemos, o setor de tecnologia na Bolsa de Valores abrange companhias que atuam nos mais variados nichos de mercado dentro desse segmento extremamente amplo. O departamento de tecnologia seria como um guarda-chuva que abrange diversos outros setores dentro de si.
Entre eles, podemos mencionar, com base na o desenvolvimento de softwares, computadores e periféricos, hospedagem de sites e tantas outras atividades relacionadas às tecnologias que são criadas a cada ano.
Muitos desses negócios são responsáveis por trazer para o Brasil novidades que surgem em outros países que têm uma tecnologia mais avançada, fazendo com que nosso país entre na rota das mais modernas ferramentas tecnológicas que existem atualmente.
As principais empresas do segmento na Bolsa de Valores
Entendido como funciona o mercado de tecnologia na Bolsa de Valores brasileira, mostraremos as principais empresas desse segmento que têm as suas ações negociadas na B3. Continue lendo!
Totvs
A Totvs atua no desenvolvimento de softwares para gestão de empresas de diversos setores, entre eles educação, saúde e comércio em geral. A organização tem 11 filiais no Brasil e algumas espalhadas por outros países.
Além disso, ela é considerada como uma das três empresas de tecnologia que superaram o índice Bovespa no ano, no período entre março de julho. No mês de março de 2020, a cotação era de R$16,51. Já no mês de julho do mesmo ano, esse valor chegou a R$ 25,83 — um crescimento superior a 50%.
Sinqia
A Sinqia é outra empresa de desenvolvimento de softwares, sistemas e soluções tecnológicas, no entanto, o seu foco é o sistema financeiro nacional.
Entre março e julho de 2020, o valor das ações da Sinqia oscilou bastante, mas teve uma alta de 70,25% no ano, superando também a performance do Ibovespa no mesmo período.
Positivo
A empresa Positivo já é uma velha conhecida dos brasileiros. Afinal, comercializa computadores e celulares há bastante tempo em nosso país.
Ela entrou para o rol das big techs brasileiras no ano de 2016, quando ingressou no mercado de tecnologia médica ao adquirir o capital de outra empresa especializada nesse segmento. Apesar da crise, a Positivo registrou uma alta de 28,43% em suas ações durante o ano de 2020.
Locaweb
A Locaweb também é uma empresa bastante conhecida, principalmente por quem já teve um site ao longo da vida, já que foi uma das pioneiras nesse serviço de hospedagem e cloud computing, ou seja, armazenamento na nuvem.
Ela abriu o seu capital na Bolsa de Valores pouco antes de estourar uma das maiores crises que nosso país já testemunhou. Mesmo assim, entre março e julho, as ações da empresa valorizaram cerca de 132,5%.
Linx
A Linx é uma empresa que atua no segmento de desenvolvimento de softwares para o varejo. Entre as suas soluções estão a automação da gestão financeira, o controle de mercadorias e pontos de vendas, entre outras funcionalidades.
Uma curiosidade interessante sobre essa empresa é que ela não cobra dos seus clientes o valor da licença de seus sistemas, mas, sim, a sua manutenção.
Apesar de o desempenho da Linx ter ficado abaixo do índice Bovespa dentro do mesmo período mencionado das empresas anteriores, entre março e julho de 2020, ela conseguiu uma valorização de 27,34% no ano.
Valid Certificadora Digital
Apesar de não constar na lista de “Tecnologia da Informação” e sim na de “Bens Industriais” na B3, a Valid Certificadora Digital também será mencionada aqui, visto que, a empresa, que pertence à Valid — uma companhia com mais de 60 anos de existência — foi criada por ela em 2011 e atua 100% no desenvolvimento de soluções ligadas à certificação digital.
A Valid Certificadora Digital fornece serviço de assinaturas criptografadas utilizadas por bancos, empresas e, até mesmo, pessoas físicas, para garantir a inviolabilidade de dados e informações que são transacionadas por meio da internet.
Apesar de ela não ter tido uma grande valorização em comparação com as outras big techs nacionais, ela é a principal exploradora de um segmento que tende a crescer muito no Brasil.
Esse provável crescimento previsto para os próximos anos se dá graças ao aumento da preocupação das pessoas e das empresas em relação à segurança de seus dados (que são diariamente transacionados em ambientes virtuais).
Os motivos para investir em empresas de tecnologia na Bolsa de Valores
Avaliar uma empresa olhando o cenário atual e projetar o seu crescimento e desenvolvimento no longo prazo é algo bastante complexo e que exige a análise de diversos outros fatores para chegar a um resultado mais preciso.
Porém, um detalhe chama muita atenção quando pensamos em empresas do ramo de tecnologia que marcam presença na Bolsa de Valores. Mesmo durante a crise causada pela pandemia de Covid-19, que deixou muitos investidores preocupados com as suas aplicações, das cinco companhias brasileiras listadas na B3 até 2020, três tiveram um desempenho superior ao Ibovespa, pelo menos no período entre março e julho daquele ano.
Ou seja, a recuperação que aconteceu durante o ano com várias empresas que compõem o índice foi menor do que o próprio desempenho dessas companhias ao longo do mesmo período. Isso nos mostra que, de fato, vale a pena analisar e considerar a inserção de empresas do segmento tecnológico em sua carteira de ações.
A performance delas ao longo desses anos mostra que esse mercado é extremamente sólido e que tende a crescer e se desenvolver ainda mais nos próximos anos. Além disso, em 2020 elas se mantiveram firmes no auge da crise, se recuperando melhor que outros segmentos.
Por fim, podemos concluir que o setor de tecnologia na Bolsa de Valores é bastante promissor e não deve ser deixado de lado em suas análises, especialmente quando estiver considerando diversificar ainda mais a sua carteira de ativos.