Blog do modalmais

Diversificação de investimentos: construa uma carteira segura!

Diversificação de investimentos

Diversificação de carteira é uma combinação de ativos que visa controlar os riscos ao investidor, combinando produtos variados e melhorando o potencial de rendimento.

O ditado “não coloque todos os ovos na mesma cesta” já alerta: a diversificação é imprescindível para qualquer área de nossas vidas, seja pessoal, seja profissionalmente. Com os investimentos, não poderia ser diferente.

A combinação inteligente de ativos em uma carta auxilia o investidor a reduzir os seus riscos e, ao mesmo tempo, aumentar sua rentabilidade.

Isso porque, enquanto alguns produtos financeiros, como os de renda fixa, trazem segurança, investir uma parte na renda variável pode fazer crescer o potencial de rendimentos.

Para entender melhor o que é diversificação e como você pode melhorar seu desempenho financeiro, continue conosco.

Boa leitura!

O que é diversificação de investimentos?

Diversificação é o ato de distribuir os investimentos em diferentes produtos financeiros.

A diversificação de investimentos permite ao investidor equilibrar seu capital entre produtos de baixo risco com produtos de riscos elevados.

Assim, você pode ter uma parte do capital garantido, e uma parte menor em ativos mais rentáveis. Dessa forma, aumenta o potencial de fazer crescer o seu patrimônio, mantendo um bom nível de gerenciamento de risco. Você pode aprender um pouco mais sobre a vivência de um trader, com os livros para traders iniciantes!

Qual a importância da diversificação?

Se você quer conquistar sua independência financeira, precisa aprender a fazer o seu dinheiro trabalhar por você.

Para isso, não basta investir 100% em produtos de baixo risco e baixa rentabilidade, como é o caso do Tesouro Diretopoupança, então, nem pensar!

É claro que esse tipo de estratégia é válida e necessária se você ainda não tem sua reserva de emergência, por exemplo. No entanto, vamos assumir, nesse ponto, que você já tenha passado dessa fase e esteja buscando formas de aumentar o seu patrimônio.

Aí entra a diversificação como solução única e fundamental: as chances de ganhar se você apostar em um único cavalo na corrida, são baixíssimas.

A lógica é essa: você coloca um pouquinho de dinheiro em cada produto diferente e em diferentes setores. Se um vai mal, o outro pode ir bem, compensando as perdas e gerando uma boa de margem de lucro, ainda assim.

Se todos forem bem, então… Bingo!

Vantagens da diversificação de investimentos

Você já deve ter entendido isso, mas vamos listar, abaixo, as principais vantagens da diversificação de investimentos.

Redução de riscos

Essa é a vantagem mais óbvia: ao diversificar os investimentos, você tem um maior controle de riscos.

Nem 8, nem 80. Você pode ter parte do seu dinheiro em produtos rentáveis, porém mais seguros, como Tesouro Selic e CDBs, e o restante do valor distribuir em produtos de renda variável, como Ações, Fundos de Investimentos ou Fundos Imobiliários, por exemplo.

Assim, você controla os riscos sem estagnar na rentabilidade baixa dos produtos de renda fixa.

Potencialização de ganhos

Da mesma forma, você permite aumentar os ganhos com os investimentos. Isso porque, novamente, você vai investir parte do valor em produtos de maior rentabilidade, garantindo ou compensando o risco mantendo a maior parte do seu capital em produtos seguros.

Equilíbrio
É claro que você pode arriscar como se não houvesse amanhã. Mas aí pode acontecer de não ter amanhã, mesmo.

Para construir um patrimônio sólido e sustentável a longo prazo, equilíbrio é palavra de ordem. E só se consegue equilíbrio com a diversificação de investimentos.

Alternativas de liquidez
Outra vantagem importante de destacar é a possibilidade de contar com produtos de liquidez diferentes. Você pode ter parte do seu capital investido em produtos de longo prazo, e uma parte em ativos com liquidez diária, por exemplo.

Dessa forma, consegue abraçar diferentes metas e necessidades de curto, médio e longo prazo, sem riscos de acabar perdendo dinheiro – afinal, você sabe que, ainda que haja a possibilidade, – o que não é garantido para todos os ativos de Renda Fixa, por exemplo – ao pedir o resgate antecipado de um título de 5 anos, por exemplo, poderá sofrer descontos e prejuízos inevitáveis.

Como a diversificação reduz os riscos

A diversificação reduz riscos ao combinar produtos diferentes.

Já falamos bastante sobre o controle de riscos através da diversificação. Para esclarecer este ponto, vamos a um exemplo prático:

Maria é uma confeiteira que trabalha exclusivamente com docinhos de festa. Ela vende para todos em seu bairro e não vê necessidade de ampliar o seu negócio.

Um dia, Joana, sua vizinha, perde o emprego e decide começar a fazer docinhos em casa. Mas Joana oferece, também, o bolo da festa, junto com os docinhos. Então, Joana começa a vender mais do que Maria, pela facilidade que os clientes têm de encomendar tudo com uma só pessoa.

Maria, que sempre fez docinhos, entende que precisa aprender a fazer bolos se não quiser perder suas clientes. Então, ela diversifica seu portfólio de produtos e passa a produzir bolos, alfajores, trufas e biscoitos.

Com isso, deixa de vender somente para festas de aniversário, mas começa a ter pedidos pontuais, de pessoas que querem, simplesmente, um bolo caseiro e gostoso para passar o final de semana.

Percebe que o risco de Maria, quando só fazia doces, era elevado? Bastou surgir uma concorrente para quase colocar tudo a perder.

Com os investimentos, o mesmo acontece. Se você foca em um único setor ou tipo de investimento, qualquer variação ou fator externo pode desestruturar, e até mesmo destruir, seu patrimônio.

Vamos a outro exemplo? Este é baseado em fatos reais:

Nathalia Arcuri, do canal Me Poupe!, conta que, quando começou a investir, aplicou seu dinheiro todo na previdência privada. Com o tempo, entendeu que não estava rendendo o suficiente, como ela gostaria.

Então, ela tirou todo o valor e investiu TUDO em um fundo de alto risco. Em 6 meses, ela perdeu 50% do seu capital investido.

Portanto, o segredo é: nem tudo no baixo risco, nem tudo no alto risco.

A diversificação é um meio termo necessário para controlar o risco ao mesmo tempo que possibilita uma boa rentabilidade.

A diversificação reduz a rentabilidade?

Tá, mas a diversificação não reduz o potencial de rentabilidade? Afinal, por que deixar meu capital em um título de renda fixa se eu posso investir tudo nos produtos que estão oferecendo mais rentabilidade?

Pelo mesmo motivo que Nathalia Arcuri, no nosso exemplo anterior, mudou sua estratégia: todos os ovos na mesma cesta significam ou ganhar muito pouco e não perder nada, ou ganhar muito e correr o risco de perder tudo.

Consistência é fundamental para a construção de um patrimônio. Então, se você está operando day trade e conseguiu ganhar muito dinheiro hoje, parabéns. Mas não aposte todas as suas fichas somente nessa operação, porque o mercado, amanhã, pode trazer resultados diferentes.

Como diversificar sua carteira de investimentos

Diversificação significa escolher ativos, mercados e segmentos, com a proporção correta de acordo com os seus objetivos e seu perfil de investidor.

É preciso, também, entender em que momento você se encontra. Se você está na fase de acumulação – a primeira delas –, investir em produtos de baixo risco é essencial para que você construa, primeiro, sua reserva de emergência.

Já a fase de rentabilização é o momento de fazer crescer o seu patrimônio. Aqui, você precisa começar a combinar ativos de mais risco para aumentar, o quanto for possível, a rentabilidade dos seus investimentos.

A terceira e última fase é a de manutenção do patrimônio. Nessa fase, você já se tornou independente financeiramente, sendo capaz de sustentar seu padrão de vida apenas com os rendimentos obtidos com a construção de um bom patrimônio ao longo do tempo.

Nesta etapa, é preciso manter um capital suficiente para bancar o seu estilo de vida sem queimar dinheiro. Então, novamente, produtos de baixo risco ou risco moderado podem ser mais interessantes.

Além de entender em que fase do ciclo você está, é fundamental que, antes de mais nada, você conheça o seu perfil de investidor. Com ele, você identificará, a partir de um questionário, – o suitability – quais as suas características como investidor, especialmente sua aceitação quanto a exposição a riscos.

Não adianta você tentar diversificar sua carteira investindo um grande montante em ações, por exemplo, se o seu perfil é conservador.

O perfil de investidor é uma forma de evitar desconfortos caso um cenário pessimista se instaure no mercado. Além disso, é a partir dele, que você conseguirá montar uma carteira mais adequada para seus objetivos.

O que você faria se as suas ações sofressem uma queda de 10%: venderia tudo para estancar o prejuízo ou entenderia que, em uma posição de longo prazo, uma queda pontual é normal e, até, esperada?

Tendo isso em mente, seguem algumas dicas para você diversificar sua carteira:

  • Defina as classes de ativos. Eles podem ser de renda fixa, renda variável, multimercado, previdência privada, imobiliário e cambial, por exemplo;
  • Defina a proporção de cada classe. Lembre-se de respeitar o seu perfil de investidor e a fase do ciclo financeiro que você se encontra. A definição da proporção de cada classe pode ser feita com base em análises econômicas, considerando indicadores como inflação, taxa de juros, entre outros;
  • Escolha os produtos. Dentro de cada classe você tem uma variedade de produtos, como CDB, LCI, LCA, CRI, CRA, COE, ETFs, fundos de investimento, ações, minicontratos, e muito mais. Conte com o modalmais para pesquisar as melhores opções para você;
  • Faça o rebalanceamento da carteira. Diversificar a carteira não significa executar os passos anteriores, investir e nunca mais olhar para isso. Se você definir que 20% do seu capital será investido em renda variável, por exemplo, você deve acompanhar a rentabilidade. Caso o retorno tenha sido positivo, o montante investido nessa classe de ativos pode representar mais do que os 20% definidos inicialmente. Então, nesse caso, você precisa resgatar parte do rendimento e redistribuir.

Exemplo de diversificação

Os exemplos trazidos abaixo levam em consideração uma situação hipotética e não devem ser considerados para a construção da sua carteira. Lembre-se que, antes de tudo, você deve conhecer o seu perfil de investidor, tendo objetivos e necessidades bastante claras.

Só assim você poderá distribuir o seu capital da melhor maneira.

Dito isso, vamos a três exemplos de diversificação de carteira, conforme cada tipo de perfil:

Perfil conservador

O perfil conservador tende a reduzir os riscos a quase zero. Assim, sua carteira deve ser composta 100% de renda fixa, podendo variar os produtos. Por exemplo:

Perfil moderado

O perfil moderado já busca uma maior rentabilidade, estando disposto a correr um pouco mais de risco. Assim, sua carteira pode ser montada da seguinte forma:

  • 80% em renda fixa, como Tesouro Direto e CDB;
  • 20% em renda variável, como fundos imobiliários e fundos multimercados.

Perfil arrojado

O perfil arrojado pode contar com uma carteira que apresenta uma proporção maior de papéis de renda variável, como ações, opções e câmbio.

Ainda assim, parte do capital deve permanecer na renda fixa, como forma de equilibrar o risco. Dessa forma, podemos ter uma carteira com:

  • 40% (ou menos) em renda fixa, como debêntures, CDB e CRA;
  • 60% (ou mais) em renda variável, com cerca de 15 ativos diferentes, entre ações, opções, fundos imobiliários e cambiais, por exemplo.

A diversificação é mais importante para patrimônios maiores?

Não é que seja mais importante, mas a diversificação para quem possui um patrimônio maior é praticamente obrigatória.

Pessoas com capitais inferiores podem não ter muitas alternativas para diversificar seus investimentos inicialmente, pois o volume não compensa os custos de corretagem e demais taxas, por exemplo.

Ainda assim, para quem quer construir uma base sólida para entrar na fase de rentabilização, a diversificação é fundamental.

Agora, quem já possui um patrimônio construído, deixar os investimentos todos em um único produto é algo que deve ser terminantemente evitado.

Não somente para garantir a preservação do patrimônio, mas para reduzir outros riscos, como o da incapacidade de uma instituição financeira honrar os seus compromissos.

O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) protege até R$ 250.000 por emissor. Ou seja, se você tiver mais do que isso investido em uma única instituição, você poderá perder a diferença, caso aconteça um cenário de falência do emissor, por exemplo.

Diversifique sua carteira com o modalmais

O modalmais, o banco digital do investidor, oferece diversos planos e promoções para você escolher conforme suas necessidades e expectativas.

Com um portfólio amplo de produtos, você pode construir uma carteira de investimentos diversificada, e ainda contar com as menores taxas do mercado.

No modalmais, você encontra taxa de corretagem zero, para investimentos em mini contratos e contratos de dólar, e índice e a partir de R$0,99 para ações, opções e ETFs.

Você também conta com assessores de investimento qualificados, que vão lhe ajudar a encontrar a melhor solução para seu objetivo financeiro, respeitando suas necessidades e seu perfil de investidor.

Conclusão

A diversificação de investimentos é a melhor estratégia para o enriquecimento.

Harry Markowitz, o pai da teoria dos portfólios, afirmou, ainda em 1950:

“O risco de uma carteira é menor do que a soma dos riscos individuais de cada ativo”.

A diversificação é, portanto, a melhor estratégia para quem deseja reduzir os riscos de mercado e os riscos intrínsecos, ampliando seu potencial de rentabilidade. Sempre respeitando, claro, o seu perfil de investidor e o seu momento do ciclo financeiro.

close

Seja notificado quando sair novos conteúdos.