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Nova regra para Crédito Privado: títulos detidos por investidores terão marcação a mercado! Entenda.

O crédito privado é uma forma em que bancos, instituições financeiras e outras empresas utilizam para buscar recursos para executar determinado projeto. Basicamente, é uma espécie de emissão de dívidas de pessoas jurídicas privadas que têm o objetivo de expandir seus negócios. Quer saber mais sobre Crédito Privado? Acesse

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro (ANBIMA) determinou que a partir de janeiro de 2023 o crédito privado de pessoas físicas deve ter marcação no mercado. Mas o que isso significa na prática?

Nós preparamos este conteúdo para mostrar como esse processo funcionará. Continue lendo para saber mais!

Quais são as novas regras relacionadas ao crédito privado marcação de mercado?

Agora que você entendeu o que são os créditos privados mostraremos como esse tipo de investimento passará a se relacionar diretamente ao crédito privado. A partir de 2 de janeiro de 2023 as empresas que comercializam o crédito privado deverão adotar a prática da marcação a mercado.

Basicamente, esse conceito significa a reprecificação diária dos ativos que é feita a partir da atualização dos valores de investimentos de renda fixa, bem como produtos da Bolsa de Valores, e cotas de fundos de investimento.

Esse é um conceito originário da matemática financeira que tem como objetivo atualizar o valor presente, bem como o preço de um ativo. Como é um ajuste diário, ela pode mudar os preços, tanto para cima quanto para baixo, de acordo com diversos fatores que envolvem a oscilação dos ativos.

A marcação a mercado será adotada para as debêntures, CRIs e CRAs, além de alguns títulos públicos federais que não estão no Tesouro Direto. Com essa novidade, os investidores terão mais transparência quanto aos valores dos ativos que estão em sua carteira.

A ideia por trás da marcação de mercado é oferecer a oportunidade de compra ou venda quando ocorrer uma oscilação no preço desses ativos. Essa norma estabelece que todos os distribuidores desses créditos privados sejam informados pelo menos uma vez por mês quando ocorre a variação de juros e risco de crédito dos ativos que estão na carteira do investidor.

O propósito dessa nova regra é esclarecer quanto os papéis valeriam se fossem colocados à venda naquele momento. Nesse sentido, as instituições podem utilizar a sua própria metodologia, bem como a referência de preços da própria ANBIMA.

O órgão disponibiliza essas métricas para cerca de 90% de todas as debêntures que são emitidas em território nacional. Ou ainda, é possível utilizar as referências de preço de outros provedores. Por exemplo, o da B3.

Como essa mudança impactará a vida do investidor?

O principal impacto que essa mudança trará para o investidor é o aumento na transparência nos seus investimentos. Com essa mudança, você pode decidir se permanecerá ou não com determinado ativo.

Até o momento, apenas os fundos de crédito privado têm como obrigação executar a marcação de mercado. Essa regra passou a ser introduzida nesses ativos no começo dos anos 2000. Assim, o investidor de fundos já consegue visualizar a cada dia se suas cotas estão ganhando ou perdendo valor.

Nas carteiras compradas diretamente pelas pessoas físicas, essas informações eram disponibilizadas apenas no momento de marcação na curva. Ela registra o rendimento acumulado ao longo do tempo, tomando como base os métodos de correção do valor do ativo. Por exemplo, IPCA ou TR.

Ativos indexados ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI), geralmente, terão pouca afetação pela marcação de mercado. Isso porque, são remunerados a taxas de juros de curto prazo.

Por outro lado, já nos papéis pré-fixado existe a tendência de aumentar o valor quando a taxa de juros cai, tendo o valor reduzido quando ocorre um aumento nessas taxas. Em outras palavras, quanto maior o prazo de vencimento dos papéis, mais eles serão afetados pela marcação a mercado.

Por fim, podemos concluir que as novas regras relacionadas ao crédito privado marcação de mercado trará mais transparência para o investidor. Garantindo que ele tenha maior controle sobre seus investimentos, realizando análises mais aprofundadas quanto à sua rentabilidade ao longo do tempo.

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